Um giro na coluna vertebral. Uma viagem longa e intensa pelo eixo central do nosso corpo.
Uma festa de movimento: côncavo-convexo, côncavo-convexo...
Vezes sou arco. Vezes sou flecha.
Vezes me lanço com pressa. Outras tantas me curvo para fazer sentido e descobrir espaços dentro de mim.
Mas, ao fim desse passeio dinâmico, acho que sou ponto. O centro que recolhe e expande e se permite ser dois em um. O pulso da vida.
A unidade que vem surgindo no correr da energia: vértebra a vértebra, uma de cada vez.
Assim como a gente vai se aprendendo aos bocados, na travessia dos dias, das experiências.
O feliz contágio da vibração se espalha. E cresce. E cresce. E amplia e reverbera e abre possibilidades e permite conexões, novidades, frescores no corpo e na alma.
Sim! De cima a baixo. Dos lados e dimensões avançadas. De dentro para fora.
E se tudo está em movimento, integramos força, intento e ação.
E somos uma coisa só. O ponto central. E ele gira.
O único a balançar, livre, e por inteiro.
Um giro na totalidade de ser somente Eu.